Por Clécio Carlos Gomes
O paciente que manifesta esse quadro apresenta uma agitação psicomotora, interpretada como inquietude e falta de sossego, assim como uma aceleração dos processos de pensamento, o que defino como uma hiperatividade do funcionamento mental. Essa rapidez na dinâmica tende a afetar a função da atenção, fazendo-o disperso e inapto para centrar e direcionar seu foco em estímulos específicos, desprendendo-se de interações mais consistentes com as coisas, objetos e até outras pessoas.
Tem dificuldade em prestar atenção em atividades essenciais do dia a dia, inclusive as de lazer e lúdicas. Dá a impressão de não interagir dentro de um patamar adequado, repassando a sensação de não ouvir aquilo que lhe é dito. Tem o perfil de começar as coisas, porém, com grande dificuldade para concluí-las. Os processos de organização e planejamento de tarefas é bastante deficitário, justamente por não conseguir se ater a elementos essenciais para o procedimento. Distrai-se com frequência e por qualquer tipo de estímulo, tanto interno como externo e por isso é inábil para reter e evocar situações corriqueiras e essenciais dentro da rotina.
Clécio Carlos Gomes (CRP 12/01350) é
bacharel em Psicologia,
especializado em Psicopatologia, Psicologia Clínica e
Terapia
Sexual pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade
Humana (SBRASH).
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