O segundo artigo, selecionado para publicação no blog, foi enviado por Marcelo Borges da Silva, estudante do 9° ano, do Colégio Motivação, de Correia Pinto sob orientação da professora Neusa Tibes de Lima. Confira, abaixo:
Tecnologia e praticidade
Não é nenhuma novidade que os cadeirantes encontram
problemas de acessibilidade, onde quer que estejam; dificuldade de ir
trabalhar, ir ao mercado, à padaria. Coisas do dia a dia que, para quem
não é cadeirante, parecem ser simples mas para eles, é difícil. Mesmo com
carros adaptados, eles precisam da ajuda de alguém, pois como entrar no carro,
guardar a cadeira e seguir viagem, sem a ajuda de terceiros?
Muitas pessoas enfrentam esses problemas todos os
dias. E alguns não têm o carro adaptado, e precisam usar o transporte público.
Márcio David enfrenta esses problemas todo dia. Então, em uma reunião de
amigos, ele conversou com Gilberto e mais alguns colegas sobre suas
dificuldades. Eles ficaram comovidos com a sua situação e começaram a planejar
um protótipo. Esse protótipo, mais tarde se tornou o Pratyko, o primeiro
veículo desenvolvido especialmente para cadeirantes no Brasil.
O desenvolvimento do protótipo foi feito totalmente
em uma oficina caseira, na garagem da casa de Gilberto Mesquita em Correia
Pinto. Contou com a ajuda dos professores Sérgio Schütz e João Frank Gil. Junto
com Márcio David, os quatro colegas formam a equipe “Mão na Roda”.
Com o carro o cadeirante tem a oportunidade de
dirigir sem precisar sair de sua cadeira de rodas. Ele entra no carro através
de uma porta traseira, e de um controle. Desce logo um pequeno elevador, que
facilita a entrada do cadeirante no veículo. Espaço aqui já não é o problema,
já que o Pratyko possui 2,60m de comprimento, 1,60m de largura e 1,55m de
altura. Ainda possui um motor de 250 cilindradas, cinto de segurança, vidros
elétricos, sensores de distância traseiros e dianteiros e capacidade apenas
para o cadeirante.
“O objetivo do projeto é dar independência ao
cadeirante”, diz Gilberto. Com o carro, o problema de locomoção dos cadeirantes
estará resolvido, pois todos os controles estão ao alcance das mãos. Mas o
carro ainda não está disponível para venda. Deve chegar ao mercado na faixa dos
30.000 reais. Centenas de milhares de pessoas serão beneficiadas com o
carro.
A equipe também participou da ReaTech (Feira
Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade), em
São Paulo, o que colaborou significantemente para a divulgação do projeto. Agora, a equipe está
trabalhando para fabricar o Pratyko em série.
Parabéns Marcelo Borges!
ResponderExcluirFicamos felizes com sua atuação, e que continuemos a nos orgulhar de toda a equipe de alunos que estão representando nossa escola: Amanda/Camila/Cristian/ Isadora e José Alberto.
Beijinhos!
Profª Neusa Lima