A professora
Léia, da escola Alegria da Criança quis tornar o aprendizado dos educandos sobre
os meios de comunicação mais significativo, afinal o livro didático trazia como
exemplo o jornal Gazeta do Rio de Janeiro, que está distante da realidade das
crianças que vivem na cidade de Lages.
Com a visita ao Correio Lageano, os estudantes do 4º ano conheceram todo o processo de produção jornalística. Na redação, por exemplo, perguntaram aos jornalistas “Qual a notícia mais engraçada?”, a resposta veio do editor chefe Mauro Maciel que contou o “bastidor” de uma notícia, em que um dos repórteres foi fazer uma matéria e voltou com lama até na altura da cintura. Os pequenos deram boas risadas com a história real do jornalismo.
Já a notícia
mais triste, segundo relato da jornalista Suzani Rovaris a cobertura da
tragédia com o time da chapecoense, que dia 29 de novembro completa um ano.
“Uma cidade que mudou da água para o vinho, em um ou dois dias a imprensa do
mundo todo estava em Chapecó, enquanto a cidade toda chorava”.
Outra
curiosidade dos educandos, direcionada ao jornalista Vinícius Prado, era saber
qual a notícia ele mais tinha gostado de fazer. “Uma matéria que gostei de
fazer foi sobre a longevidade, entrevistei pessoas idosas e acompanhei as
atividades físicas que eles realizam para ter uma melhor qualidade de vida.
Identifiquei-me também com a produção desta matéria pelo fato de morar com a
minha avó”, destacou o jornalista.
Além de
conhecer o processo atual da produção diária do Correio Lageano, a historiadora
Suzane Faita, convidou a turma para conhecer o CL Acervo e revisitar as
notícias de 1939 até o ano de 1965 que estão disponíveis para consulta na
Hemeroteca Digital Catarinense.
A visita
continuou, conheceram o setor de diagramação que mostrou como o trabalho de
finalização de páginas é feito. No setor de marketing foi possível ver como as
histórias em quadrinhos do Lendo e Relendo são montadas, mostrando os
personagens e suas expressões. Também viram como as propagandas, anúncios e
classificados são confeccionados.
A visita
encerrou como uma brincadeira. Alguns tipos gráficos na mesa, uma almofada de
carimbo e uma folha de papel jornal em branco, imaginando como era a impressão
do jornal há 78 anos.
