quarta-feira, 10 de julho de 2013

ESGOTOS A CÉU ABERTO, UMA FERIDA SOCIAL EXPOSTA!

     Matéria produzida pela estudante Tainá Favaretto de Jesus da EBM Marechal Rondo para o concurso Maratona do Conhecimento - Estudante Repórter, 
sob orientação do professor Maycon Israel Velho.

     Os esgotos a céu aberto causam muitos problemas a nós seres humanos, animais e demais seres vivos. Além do mau cheiro e aparência desagradável, as doenças causadas, podem variar deste simples sintomas como  dores de cabeça, musculares, febres, bem como, doenças mais graves que podem até mesmo levar a morte. As principais vítimas são as crianças, que por não saberem o risco que correm, às vezes até brincam nestes locais contaminados.

     Edson Souza Liz de 41 anos, relata que  próximo à sua residência há  um esgoto a céu aberto. “Meu filho adora brincar na rua, e um dia desses, caiu dentro do esgoto. Ele teve febre e muitas dores no corpo, felizmente, não foi preciso levá-lo ao hospital, pois os sintomas logo passaram... Imagina se isso tivesse acontecido num momento em que não tivesse ninguém por perto, poderia ter acontecido uma verdadeira tragédia, sem falar, nos perigos constantes de sermos contaminados mesmo sem contato direto. Sabemos que todos temos que cuidar da nossa casa, da nossa rua, enfim do nosso bairro, mas tem coisas que cabem as autoridades competentes, e saneamento básico, como próprio nome diz, é o básico para uma sociedade.” conclui.
     
     A preocupação do Sr. Edson Souza não se resume ao sem entorno, já que, atualmente a falta de saneamento básico pode ser considerada uma ferida social aberta, que expõe a fragilidade de centenas de pessoas que vivem em situação parecida. De acordo com IBGE, no Brasil, 11% dos domicílios têm esgoto a céu aberto no entorno da residência.  Geralmente os bairros mais carentes, localizado nas periferias das cidades são os mais afetados, muitos, por falta de possibilidades financeiras, ou mesmo por desconhecimento convivem com esta triste realidade, e até mesmo acentuam o problema despejando seu dejetos e depositando lixos diretamente em rios e córregos.

     De acordo com a Nadir Firmo Hinghaus, os malefícios do esgoto a céu aberto, são tantos quanto os do lixo nas ruas ‘’Deve-se ajudar  atuando na conscientização da população e na reivindicação de estrutura necessária para a regularização das redes de esgotos, pois mesmo se fazendo o mínimo que for possível que é não depositar lixo nos rios ou em terrenos baldios, reaproveitando o que for possível e fiscalizando o destino que é dado para o esgoto nas cidades, fará muita diferença, pois o que será de nossos filhos, e os filhos deles se não tomarmos atitudes conscientes agora, no presente?  
     
     Ambos concordam que se fazem necessárias ações práticas e urgentes para que se resolva este sério problema, ao invés de se investir em tratamento das doenças e dos sintomas desta chaga, deve-se sim investir em estrutura, em condições básicas e educação de qualidade, agindo diretamente na sua causa.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

“Com a corda no Pescoço”

    E lá se foi o primeiro semestre e com ele, para muitos, a expectativa de tirar boas notas e retornar tranquilo às aulas após as férias de inverno.

    A decepção de quem não conseguiu atingir a média e se sente “com a corda no pescoço” pode ser percebida claramente, pois ao contrário do que muitos pensam, nem sempre o tirar nota baixa é sinônimo de preguiça, de falta de comprometimento ou até mesmo de falta de interesse pelos estudos. Muitas vezes o aluno se sente confuso não identificando, com clareza, como deve fazer para estudar e aprender o que estudou.

Cybele Meyer 
    Claro que eu poderia começar dando dicas famosas como: prestar atenção na aula, anotar o que achar importante, estudar em casa diariamente o conteúdo dado em sala, e tantas outras nossas conhecidas. Mas não é esta a minha intenção. O que quero na verdade é que o aluno se conheça e com isso trace seu próprio caminho de estudo alcançando a aprendizagem. Para isto é importante identificar qual a linguagem que o aluno tem potencializada para que consiga se comunicar, primeiramente consigo mesmo, e depois com o seu professor. 
    
     Pareceu confuso? Pois então vou explicar:.

     Temos três canais de comunicação: o visual, o auditivo e o cinestésico. Quem tem o canal cinestésico mais desenvolvido precisa sentir o seu corpo e por isso necessita fazer para aprender; quem tem o canal visual mais desenvolvido necessita ver para aprender e quem tem o canal auditivo mais desenvolvido necessita ouvir para aprender. Vocês perceberam que sempre mencionei “mais desenvolvido”, pois na realidade temos os três canais, sendo que um é mais potencializado que os outros dois.

Diante disso vou fazer três perguntas para que você identifique qual dos seus canais é mais desenvolvido:

1-      Quando o professor está ministrando a aula oralmente você:
a)       Precisa olhar para ele prestando atenção em todos os seus movimentos;
b)       Fica anotando o que o professor fala sem precisar ver o que ele está fazendo;
c)        Fica mexendo na sua mochila ou em outros pertences.

2-       As anotações feitas em seu caderno em sala de aula normalmente têm:
a)       Texto com palavras grifadas com caneta colorida ou marca texto;
b)       Apenas palavras e referências;
c)        Gráficos, mapas conceituais, caricaturas, desenhos, etc.

3-      Nas reuniões em família você:
a)       Fica sentado prestando atenção em tudo que falam ou fazem;
b)       É quem recebe os convidados, conta piadas, conta histórias;
c)        É quem arruma a mesa, traz as bebidas, serve os convidados, etc.
 Resultado:                                                                                                                                                                   Se a letra “a” foi a mais escolhida sua comunicação é a “Visual”                                                      
Se a letra “b” foi a mais escolhida sua comunicação é a “Auditiva”                                                         
Se a letra “c” foi a mais escolhida sua comunicação é a “Cinestésica”

Agora que você já sabe qual é o seu canal de comunicação, vamos às dicas de como estudar e obter melhor aproveitamento.





Comunicação visual: estudar ressaltando com cores diferentes os tópicos importantes, relacionar o conteúdo com as ações/gestos do professor; criar histórias em quadrinhos com o conteúdo.






Comunicação auditiva: ler e estudar em voz alta; substituir a letra de uma música pelo conteúdo e cantá-la, usar diferentes tons de voz para ressaltar o que é importante ou o que apresenta dificuldade.







Comunicação cinestésica: estudar caminhando; mascar chiclete durante o estudo, estudar jogando bolinha na parede ou qualquer atividade que o faça sentir confortável.







Cybele Meyer  Escritora, Educadora, Artista Plástica, Advogada, 
Psicopedagoga, Pesquisadora e Formadora de 
Professores na área de tecnologia aplicada à Educação. 
Suas obras: Inteligências na Prática Educativa, Menina Flor e O Diário de Juliana

Artigo publicado no informativo Lendo e Relendo edição 191.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Professores já podem fazer a escolha dos livros didáticos para 2014

Brasília, 03/07/2013, Brasil.gov - 

A escolha on-line abrangerá obras destinadas a alunos e professores do sexto ao nono ano do ensino fundamental

A consulta on-line ao Guia de Livros Didáticos para 2014 está disponível para professores das séries finais do ensino fundamental. O guia conta com resumos e informações sobre as obras selecionadas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Preparado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, o documento vai auxiliar os professores a escolher títulos de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira a serem adotados na rede pública a partir do próximo ano.

A escolha, a ser feita no período de 2 a 12 de agosto próximo, também on-line, abrangerá obras destinadas a alunos e professores do sexto ao nono ano do ensino fundamental. Devem ser feitas duas opções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tentará adquirir as obras da segunda. “Com o guia, professores, diretores e coordenadores pedagógicos podem conhecer melhor os livros e selecionar os mais adequados ao projeto de ensino de cada escola”, afirma o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino.


Confira na íntegra no Portal CL+ pelo link:

Na edição 182 - do informativo do Lendo e Relendo abordamos sobre o cuidado com os livros didáticos