sexta-feira, 27 de julho de 2012

A importância da escrita

O ler e o escrever consistem-se em aprendizado permanente, pois à medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a linguagem para atender
às novas exigências. Leitura e a escrita estão interligadas. Consequentemente, quem pouco lê, pouco escreve.
Quando não havia a escrita, além das pinturas nas paredes das cavernas, o único registro era a memória das pessoas. Com o surgimento do “escrever” houve a possibilidade de registros mais concretos e duradouros, além de refletirem na mostragem de organização de pensamento, dando vida às ações, às coisas do mundo e até aos próprios sentimentos, codificando assim, tanto a realidade, quanto a memória da humanidade.
Desde que a escrita foi criada, ela conquistou uma posição de maior prestígio em relação à falta,  ampliando os limites de tempo e espaço. Enquanto ler é identificar-se com o místico, o cotidiano, o clandestino, o jornal, o informal... e até transformar a visão de mundo, o escrever é ... organizar o todo, é construir o todo o sentido, a consciência, o foco, o fundo, a arte literária, á consciência fonológica, a construção da palavra, a leitura de mundo. E para complementar a ideia do grande prestígio do ato de escrever Wendell Johson, afirma que dominar a escrita é também um grande ato de cidadania, pois segundo ele “quando pessoas não sabem ler ou escrever adequadamente sua língua, outros farão ou
escreverão por ela e não para elas”.
No universo de autores e escritores é o leitor que dá origem ao escritor, pois escrever também é uma arte, por meio da palavra, o impossível pode se manifestar de forma possível. Ser escritor é ser capaz de organizar mentalmente outras formas que serão reproduzidas na escrita, é transformar ideias em palavra, é partir do silêncio para o real ou imaginário, é optar pelo gênero ou estilo literário que lhe der maior encantamento.
Em busca da própria autoria, inegavelmente a leitura, esse valioso e envolvente hábito construirá muito para o domínio da escrita, pois quem lê tem mais facilidade para estruturar o pensamento, dar asas à imaginação, ter mais diversidade de vocabulário, enfim, acreditar em Maquiavel quando disse: “leia mais, para ser mais”, pois quem lê mais escreve melhor.

Eva de Lourdes C. da Silva
Muitos são os fatores que podem influenciar a arte da escrita, mas inicialmente é na família e na escola que se devem acontecer as formas estimuladoras de incentivo à leitura. O simples ato de contar histórias e reproduzi-las, as atividades que visem criatividade, observação, imaginação, senso crítico,  interatividade, diversidade e produções textuais. Reelaboração de situações, leituras como fontes de prazer, estilos diversos como instrumentos de criação artística, debates, são algumas das habilidades
que certamente contribuirão para formar bons leitores e novos escritores.

A Associação Lageana de Escritores – ALE aproveita este espaço para cumprimentar todos os escritores, verdadeiros artífices da palavra, esperando que muitos outros façam parte deste grupo seleto, que há mais de duas décadas vem incentivando e divulgando a literatura e a cultura de Lages e da região serrana.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

O escritor que marcou sua vida

Hoje, dia 25 de julho comemora-se o Dia do Escritor. E para homenageá-los criamos um  evento no facebook em que nossos amigos puderam compartilhar escritores, livros e
citações que marcaram suas vidas. Hoje neste post, uma viagem ao mundo da leitura, leia e identifique-se com cada experiência.




“A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Paulo Freire. Pedagogia do Oprimido). O trecho acima é uma das primeiras obras que li no início da faculdade de Ciências Sociais (1996) e se tornou o “norte” da minha prática pedagógica.
Cassiana Macedo

 

 
Quando parei para pensar no livro que marcou minha vida, veio logo à mente o primeiro que tive contato, não lembro mais o nome do livro, porém, tenho na lembrança os sentimentos que povoaram o meu imaginário infantil, tratava-se de uma coletânea das Fábulas de Monteiro Lobato. Houveram muitos livros importantes para mim, mas este foi essencial no desenvolvimento do meu gosto pela leitura e Monteiro Lobato tornou-se meu escritor favorito. Outro livro que me vem à mente é a Volta ao Mundo em 80 Dias de Júlio Verne. Li várias vezes, ainda lembro-me do inglês Phileas Foog nessa viagem, vivendo aventuras e conhecendo diversos lugares do mundo.

Cleci Lima de Lins


 
O livro que mudou minha vida foi: Feliz ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva. Foi o primeiro livro que li na adolescência, assim que abri o livro deitada em uma rede em uma tarde de verão me apaixonei por Marcelo, lembro até hoje dos gritos de minha mãe dizendo "larga esse livro menina e vai para praia," e eu simplesmente não conseguia abandonar meu novo amor. A história conta a mudança radical que o escritor teve que enfrentar após um acidente que o deixou em uma cadeira de rodas. O livro conta em detalhes todos os sentimentos que o autor passou durante o tratamento, e em como reaprendeu a viver.Fica a dica de uma boa leitura principalmente aos jovens!

Cristiane Hamann


Cada livro lido leva uma marca nossa e nos deixa uma marca sua... Muitos livros tornaram-se importantes marcas em minha vida: O Menino Maluquinho (Ziraldo), A Montanha Encantada (Maria José Dupré), Uma Nuvenzinha Diferente (Irmã Arturis), etc... mas existem 4 livros que todos deveriam ler, pois estes nos deixam marcas que nos fazem sorrir a cada lembrança de trechos lidos...estes foram imprescindíveis para tornar-me "humana"...Eles são: O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry), O Menino do Dedo Verde (Maurice Druon), Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcellos) e Pollyanna (Eleanor H. Porter): uma menina chamada Pollyanna que fica órfã e precisa ir morar em outra cidade com uma tia, que não conhecia. A menina começa então a jogar com todos que cruzam o seu caminho o Jogo do Contente que aprendeu com seu pai... Livros inestimáveis... E como sugestão de outra leitura deleitante tem: O retorno do Jovem Príncipe (A. G. Roemmers) que seria uma continuação do livro O Pequeno Príncipe.

Danielle Wolff


 

O livro q marcou foi FLICTZ, de Ziraldo foi o primeiro livro que consegui ler quando criança ... Hoje tem muitos, mas como dizem "o primeiro a gente nunca esquece..." e este eu queria muito saber o final e após queria descobrir o que havia de interessante em outros livros e foi com este livro e com Ziraldo que aprendi a gostar de ler...

Débora Reis

 
Tenho admiração especial por Augusto Cury e suas obras, pois nós levam a pensar sobre o cotidiano, a fragilidade e a força do ser humano. Destaco a obra O vendedor de sonhos.

Neiva Ribeiro
  
O primeiro livro que li foi o Pequeno Príncipe, escrito por Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943. Livro de grande teor poético e filosófico, deveria ser leitura obrigatória nas escolas. “- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela. Mas o vento... Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor. Mas os bichos... É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras. Ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou: - Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Vai-te embora! Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa..." "Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos" Essa frase eu nunca esqueci. 
Rodrigo Amorin




São tantos livros, tantas histórias que marcaram minha vida, mas mexendo no baú das lembranças boas, sempre me vem à cabeça Clarice Lispector com "Um aprendizado ou livro dos prazeres", romance lindo que me fez despertar para dentro de mim. E também Cem anos de solidão de Gabriel Garcia Marques... Mas o livro que li duas vezes e amo é Pilares da terra de Ken Follet, me fez cursar a faculdade de História... Outro que me fez pensar muito e refletir sobre a política do Brasil nos anos de ditadura foi As Meninas de Ligya Fagundes Telles... Os autores brasileiros são ótimos mesmo. Com meus 11 anos, logo que surgiu a biblioteca pública de Otacílio Costa, vorazmente absorvi muitos livros de lá, inclusive as obras de Jorge Amado. É bom relembrar esses livros e autores que fazem parte da nossa história, ótima iniciativa. Ler é a passagem para um mundo cheio de aprendizado!


Roveni  Hamann



Muitos livros, escritores, marcam nossa vida. Alguns mais profundamente, outros afetivamente e às vezes emocionalmente. Os autores que me marcaram foram Ziraldo e Maurício de Sousa na infância. Hoje fico muito emocionada quando leio: o diário de Anne Frank. Outro livro que amo é a boneca viajante de Franz Kafka. No entanto gosto de ler o limpador de placas. Trabalhador que vive sua vida limpando placas de ruas com nomes de grandes artistas da música... Com poucas palavras a autora Monica Feth, nos ensina como a leitura e as músicas podem preencher e transformar a vida de qualquer pessoa. Devemos ler muito e incentivar nossos estudantes a ler desde pequenos, mesmo que seja leitura informal ou de imagens. 
Sonia Marisa


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Currículo: A Atividade Humana como Princípio Educativo


A pedido do Lendo e Relendo o Prof. Celso Vasconcellos que esteve no 7º Congresso de Educação da Região Serrana escreve sobre a atualidade vivida nas escolas e o que a escola pode fazer para mudar tal situação.
                                                                       
  Prof. Celso dos S. Vasconcellos
 
A escola, no seu modelo predominante, está em colapso. Indisciplina, violência, baixíssima aprendizagem, evasão, repetência, absentismo, abandono do magistério, são alguns dos sintomas. O problema é que, diante disto, as “soluções” apresentadas, de um modo geral, são “mais do mesmo”: aumentar número de dias letivos, aumentar tempo de permanência do aluno na escola, voltar a reprovar (em redes que já tinham avançado para Ciclos), fazer lei para “enquadrar” aluno que desrespeita o professor, usar computador para se fazer o mesmo que se vem fazendo há séculos na sala de aula, etc. Não queremos passar uma visão pessimista: existem práticas efetivamente inovadoras acontecendo em escolas. No entanto, estas escolas sofrem uma pressão muito grande para se enquadrarem novamente no esquema e, com isto, muitas experiências acabam sendo efêmeras (é raro passarem de 5 anos).
Ao mesmo tempo, a escola tem uma enorme importância, a começar por sua faceta mais evidente: atualmente, a quase totalidade das crianças de 6 a 14 anos está nesta instituição! Notem bem: todas as crianças, por anos, e numa fase importantíssima da formação de suas personalidades. Tal fato não nos autoriza a ficar numa postura derrotista, pessimista, demissionária. É preciso reinventá-la, e isto certamente passa por revolucionar o currículo.
Há no meio educacional uma visão restrita que entende currículo (do latim curriculum, carreira, curso, percurso, lugar onde se corre, campo) como o conjunto de matérias (“grade”), programas, lista de conteúdos (que o professor “tem que” dar); esta compreensão revela, de imediato e do ponto de vista político, a alienação, o estranhamento e a dicotomia entre a esfera de decisão e a de execução. Tais dispositivos podem fazer parte, mas não esgotam absolutamente a concepção de currículo. Assumimos uma visão ampliada, integral de currículo como projeto de formação. Projeto aqui entendido na perspectiva dialética-libertadora que demanda a elaboração e a realização interativa (intenção e realidade), e não simplesmente redação de documentos. Nesta linha, portanto, currículo abarca o conjunto de formulações (representações, saberes, programas, disciplinas, estruturas, formas de organização) e de experiências (atividades, práticas, vivências) propiciado pela instituição de ensino para a formação dos sujeitos (educandos, mas também educadores e comunidade), de acordo com as grandes finalidades que se propõe (expressas no Projeto Político-Pedagógico). Trata-se, assim, da organização de saberes, pessoas e recursos no espaço e no tempo da escola, tendo em vista objetivos, e acompanhada por avaliação. Num currículo que assume a Atividade Humana como Princípio Educativo não há dicotomia, mas, pelo contrário, profunda articulação entre a proposta curricular da escola e os currículos pessoais de educandos e educadores (Vasconcellos, 2011).
 

Prof. Celso dos Santos Vasconcellos é Doutor em Educação pela USP, Mestre em História e Filosofia da Educação pela PUC/SP, Pedagogo, Filósofo, pesquisador, escritor, conferencista, professor convidado de cursos de graduação e pós-graduação, consultor de secretarias de educação, responsável pelo Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica. e-mail: celsovasconcellos@uol.com.br     www.celsovasconcellos.com.br


VASCONCELLOS, Celso dos S. Currículo: A Atividade Humana como Princípio Educativo, 3ª ed. São Paulo: Libertad, 2011.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Oficinas Pedagógicas da semana

Nesta semana trabalhamos oficinas pedagógicas com os educadores. Estivemos nas EMEB's Dom Daniel e Frei Bernardino em Lages e também na EEB Elza Deeke em Otacílio Costa.
O tema central da oficina foi "O uso crítico do jornal em sala de aula" a fim de refletir sobre práticas que contribuem de forma significativa para a formação crítica e leitora dos estudantes.



Professores muito criativos da EMEB Dom Daniel

As diferentes formas de noticiar - Na EEB Elza Deeke



Educadores da EEB Elza Deeke
Na EMEB Frei Bernardino - Barbara Zanoni e Kelly Stradioto

Na EMEB Dom Daniel - Barbara, Simone (Gestora) e Kelly



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Saiba porque participar do 7° Congresso de Educação da Região Serrana

Nos dias 17 e 18 de julho, Lages recebe grandes pesquisadores do cenário educacional brasileiro no Congresso de Educação da Região Serrana. E, para saber mais sobre o tema entrevistamos a Coordenadora do Ensino Fundamental, Alexsandra Schlemper que fala sobre o porque da temática e qual o aproveitamento do professor ao participar do Congresso.
Qual objetivo principal do congresso de educação da região serrana?
O principal objetivo é contribuir para o debate qualificado revelando temáticas, modalidades, arranjos curriculares, tempos, espaços, saberes e aprendizagens contidos na implementação do currículo na educação do município, compondo o principal eixo temático deste ano.
Por que o tema: “organizando o currículo numa perspectiva interdisciplinar?”
O currículo é um importante elemento dentro do contexto escolar, é um dos documentos que orientam o trabalho do professor. O tema do congresso “organizando o currículo numa perspectiva interdisciplinar", propicia uma relação teórica e prática mais eficiente aumentando a qualidade da educação oferecida.
Na educação, muito se discute sobre quais os conhecimentos, valores, habilidades e procedimentos necessários ao estudante, esses conhecimentos é o que denomina-se currículo. A perspectiva interdisciplinar propõe articular todos os saberes, conhecimentos e áreas disciplinares entre si, levando em consideração o estudante como sujeito na descoberta, comunicação e ressignificação.
Portanto é um tema relevante por vir ao encontro da construção e efetivação da proposta curricular do município de Lages, que teve início no ano de 2011 e está sendo sistematizado este ano.
Por que é importante esta relação de educadores com palestrantes e pesquisadores?
Essa interação oferece uma visão critica de currículo, uma atenção  voltada não para o que ensinar, delineada pela teoria tradicional, mas sim como ensinar e socializar. O tema  organizando o currículo numa perspectiva interdisciplinar", possibilitará uma reflexão entre educadores e pesquisadores acerca dos procedimentos metodológicos que garantam uma maior compreensão  e domínio dos conteúdos por parte dos estudantes e que oportunizem um espaço democrático participativo no âmbito do ambiente escolar.
De que forma o congresso contribui para o dia-a-dia em sala de aula?
Entendendo que ensinar e aprender não se encerra nunca, os professores vêm percebendo a importância e a necessidade do aperfeiçoamento que o auxilie na busca de soluções para o gerenciamento e a qualidade do seu trabalho na escola, pois é lá que está o foco e a razão da sua atuação como educador - o educando.

Alexsandra Schlemper - Coordenadora do Ensino Fundamental
da Secretaria Municipal de Educação de Lages

Dentro de um contexto educacional contemporâneo, como diz Freire, "ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática".
O que se espera do educador após a participação no congresso?
A secretaria da educação vem tecendo a reformulação curricular e com o congresso no tema “organizando o currículo numa perspectiva interdisciplinar", vai propiciar informações para a retomada de uma reflexão sobre a teoria e a prática em sala de aula e a efetivação de maiores resultados.
Além é claro de reforçar a importância do processo de formação continuada dos educadores que hoje é uma referência para diversos outros municípios. Que após este momento os profissionais da educação tenham um leque maior de olhares e saberes, para que a prática nas salas de aula ocorram com mais plenitude, ética e eficácia.

Você sabe quem foi Malinverni Filho

As férias já estão chegando, e uma boa dica é visitar os museus de sua cidade. Nossa dica é conhecer o Museu do escultor e pintor Malinverni Filho. Conheça um pouco da sua história.

Agostinho Malinverni Filho - nome artístico: Malinverni Filho - Pintor e escultor.
Nasceu em Lages, SC, aos 16 de fevereiro de 1913 e faleceu em Lages aos 14 de janeiro de 1971.
Filho do escultor italiano Agostinho Malinverni e Anna Ângela Corsetti Malinverni também italiana.
Pintou o 1º. Quadro com 13 anos, com tinta preparada por ele mesmo. Intitula-se “Santa Luzia” e pertence à família. Seu 1º. Quadro do natural é um trecho de rua e foi doado ao Museu Thiago de Castro.
Em 1928, num concurso de âmbito estadual conquistou o 1º. Lugar em desenho.
De 1929 a 1933, trabalhou com seu pai, esculpindo em pedras na oficina de cantaria.
Em 1934, iniciou seus estudos na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, ingressando com bolsa de estudos do governo do Estado de Santa Catarina.
Mais tarde, por conta própria, cursou com brilhantismo as seguintes disciplinas: pintura, escultura, arquitetura, modelo vivo, moldagem, modelagem, anatomia e geometria descritiva.
Entrada do Museu
Permaneceu na Escola até 1945, sendo sus professores: Marques Júnior, Augusto Bracet, Henrique Cavalheiro, Flexa Júnior, Raul Pederneiras, Georgina de Albuquerque, Cunha Mello, Correia Lima, Margarida Lopes de Almeida. Os irmãos Carlos e Rodolfo Chamberland.
Para vencer dificuldades financeiras, pintava com material abandonado pelos colegas, no porão da escola o qual transformou em atelier.
E foi assim que foi pintado o quadro “Rua Taylor” que em 1936, recebeu o 1º. Premio na exposição coletiva da Escola.
Em 1939, iniciou o curso de escultura e com apenas cinco meses de aula, seu trabalho conquistou o 1º. Lugar, sendo filmado em “O Cisne Branco”.
1ª obra pintada aos 13 anos
Em 1941, expõe no museu de Belas Artes no Rio de Janeiro.
Em 1941, no 1º. Salão Coletivo de Porto Alegre, RS.
Em 1942, em Niterói, RJ.
Em 1943, fez sua 1º. Exposição individual. No Hotel quitandinha, por ocasião do Centenário de Petrópolis, sendo inaugurada pelo Dr. Getúlio Vargas, Presidente da República.
Em 1944, expõe na Associação Cristã de Moços, RJ.
Em 1945, já em seu atelier particular no Teatro João Caetano, trabalha intensamente.
Em 1946 e 1947, expõe no Palace Hotel, no RJ.
Em 1948, faz a estátua em bronze do Cônsul Carlos Renaux.
Em 1949, a convite da “Casa da Moldura”, em Porto Alegre(RS), expõe 50 telas, vendendo 45.
Em 1950, exposição em Lages.
Em 1952, exposição em Blumenau.
Em 1954, exposição em Florianópolis.
Em 1955, exposição em Brusque.
Depois desta data não conseguiu mais reunir número suficiente de trabalhos para expor. Só pintava sob encomenda, que eram feitas de quase todos os estados do país.
Obra incabada
49 telas encontram-se no estrangeiro: França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Argentina, Uruguai, Alaska, Áustria, Portugal, Holanda, Estados Unidos, México, Texas.
Foi durante três anos restaurador das telas do Palácio do Itamaraty.
Era considerado o melhor pintor de pinheiros, da atualidade. Uma paisagem de pinheiros foi adquirida pelo magnata Nelson Rockefeller.
Pintou em tamanho natural, o retrato de três governadores de estado e o de Miss Santa Catarina, com traje típico de Anita Garibaldi.
Foi decorador de igreja Ortodoxa em Florianópolis, e de uma igreja Católica em São Lourenço, MG.
Seu estilo de pintura é clássico.
Pintava paisagens, flores, nus, marinhas, natureza, retratos e interiores.
Biblioteca de Ruy Barbosa
Entre as pinturas de interior, destaca-se a Casa de Rui Barbosa, composta de três telas, sendo que a “Biblioteca”, pertence à família.
Criou a 1ª. Escola de Belas Artes do Estado de Santa Catarina que funcionou em Lages, com métodos e modelos organizados e criados por ele.

Fonte: http://www.portallageano.com.br/acidade.php?secao=malinverni

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Nos dias 12 e 13 de julho acontece o 6° Seminário O Professor e a Leitura de Jornal

Tendo como tema Redes Sociais e Interatividade, o 6º Seminário O Professor e a Leitura do Jornal irá ocorrer nos dias 12 e 13 de julho, na Unicamp, em Campinas.

  O seminário tem como objetivos:

 Promover o diálogo do jornal impresso com outras mídias no horizonte dos processos pedagógicos e culturais na sociedade contemporânea;




  1. incentivar o debate sobre a compreensão dos conteúdos e dos modos de produção, veiculação e recepção da mídia, que interagem com os diferentes espaços educativos;
  2. estimular a produção e o intercâmbio de resultados de pesquisas e experiências que tenham como foco aspectos relacionados com o tema do evento;
  3. organizar e programar oficinas que facilitem a utilização da mídia na educação levando a uma maior compreensão dos diferentes discursos e recursos utilizados por ela.